sexta-feira, 29 de maio de 2015

Governo de Pernambuco lança programa para estimular a geração de energia solar

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), lança nesta sexta-feira (29) o programa "PE Solar", que visa estimular a micro e minigeração de energia solar por micro, pequenas e médias empresas pernambucanas. O lançamento do programa acontece às 11h, no Palácio do Campo das Princesas, área Central do Recife.

Estão aptas a participar do programa empresas que planejem produzir até 1.000 kilowatt (kW). A energia produzida é automaticamente consumida e o excedente será jogado na rede elétrica da distribuidora local, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), e, por meio de um sistema de compensação, irá gerar um crédito a ser abatido na conta dentro de um prazo de até 36 meses.


O dia 29 de maio marca a data em que é celebrado o Dia Mundial da Energia.



O secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Thiago Norões, ressaltou a importância de gerar no Estado um mercado consumidor de energias renováveis: "Tão importante quanto possibilitar aos empreendedores pernambucanos se tornarem mais sustentáveis e competitivos, é gerar no Estado um mercado consumidor de energias renováveis. Hoje somos endereço reconhecido como fornecedores de bens de capital para produção de energia eólica e buscamos agora empresas que atendam o segmento de energia solar”.



O PROGRAMA -  O PE Solar é um das principais iniciativas do PE Sustentável, um programa que mira o futuro. Ele nasceu a partir do leilão, inédito no Brasil, de 92 MW de energia solar, realizado no final de 2013 pelo Governo de Pernambuco. O projeto cresceu, ganhou corpo e, desde então, engloba outros subprogramas que são planejados e executados com o objetivo fundamental de consolidar o Estado como gerador de energia limpa.



Atualmente, fazem parte do PE Sustentável os subprogramas PE Solar, o Leilão de Energia Solar e o Atlas Eólico e Solar, que deve ser lançado em breve.

Fonte:http://noticias.ne10.uol.com.br/grande-recife/noticia/2015/05/28/governo-de-pernambuco-lanca-programa-para-estimular-a-geracao-de-energia-solar-549151.php

Energia solar fotovoltaica terá investimentos de R$ 7 bilhões em 20 anos

A energia solar fotovoltaica (energia elétrica obtida a partir de luz solar) no Brasil está em um “momento emergente”, disse nesta quinta-feira (28) no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase), no Rio de Janeiro, o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia e a perspectiva é de expansão acentuada, com um potencial de gração de 20 empregos para cada MW instalado e investimentos de  R$ 7 bilhões ao longo de 20 anos.
Dois leilões para energia solar fotovoltaica estão anunciados, para os dias 14 de agosto e 13 de novembro. A expectativa da Absolar é que a somatória desses dois leilões supere mil megawatts (MW).
“Será um outro ano positivo de contratação, que vai ajudar a dar o sinal de continuidade do investimento nessa fonte, por parte do governo federal e, em consequência, solidificar os interesses e estabelecer cadeia produtiva”, disse Rodrigo Sauaia.
Para o diretor da Absolar, os leilões são importantes ainda para que haja um processo de busca de eficiência no setor, favorecendo, no médio prazo, que ocorram reduções de preços de energia solar, “para que ela se torne cada vez mais competitiva e atraente”.
Sauaia disse que, até abril deste ano, o Brasil registra 534 sistemas de geração distribuída conectados à rede elétrica, oriundos de diferentes fontes, dos quais 500 projetos são de energia solar fotovoltaica. Segundo ele, ocorreu também no período grande avanço no mercado de geração centralizada, relativo às usinas solares de grande porte.
Em 2014, o governo federal promoveu leilão específico do setor, no qual foram contratados 1.048 MW. “Um grande salto histórico, cerca de 70 vezes tudo que o país tinha conectado na rede, em um único leilão”.
Segundo o diretor da Absolar, cada megawatt instalado de energia solar a cada ano gera 30 empregos ao longo da cadeia produtiva no país onde o sistema é implantado, dos quais 20% são na parte de fabricação de equipamentos.
“Sendo conservador, a gente pode dizer que pelo menos 20 empregos seriam gerados para cada MW instalado. Se o governo mantiver a contratação de mil MW por ano dessa fonte, isso vai ter um potencial de gerar da ordem de 20 mil empregos”, acrescenta Sauaia.
O executivo da Absolar ressaltou que também em termos de investimentos há grande potencial de expansão no Brasil. Os investimentos para os 1.048 MW contratados no ano passado equivalem a R$ 7 bilhões ao longo de 20 anos.
Fonte: http://www.ebc.com.br/noticias/economia/2015/05/energia-solar-fotovoltaica-tera-investimentos-de-r-7-bilhoes-em-20-anos

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Aneel aumenta incentivos em autogeração de energia

Da Agência Ambiente Energia - Os primeiros passos para aumentar os investimentos em autogeração de energia já vêm sendo dados pelos órgãos públicos. Com a crise energética, essa vem se tornando uma ideia cada vez mais bem-vinda pelo mercado e aceita pela população.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por exemplo, abriu audiência pública para simplificar e padronizar os processos de incentivo à geração de energia por meio de painéis solares e pequenas centrais eólicas.
Outra importante atitude foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que passou a permitir que os Estados deixem de cobrar duas vezes o ICMS que incide sobre a energia gerada e consumida. Estados como Goiás, Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais, já aderiam ao convênio.
Esse novo projeto beneficia as famílias que aderiram à ideia da autogeração permitindo que elas paguem ICMS apenas uma vez. Ou seja, uma família que consome 200 killowatt-hora de energia por mês e que consiga produzir 120 kWh pagará ICMS apenas sobre a diferença entre o volume gerado e o consumido, ou seja, 80 kWh.
Além da isenção no ICMS, o convênio também auxilia no investimento em painéis solares, tornando-os mais acessíveis. Lembrando que o retorno desse investimento se dá em 5 anos.
Para submeter um projeto, a Aneel sugere que os projetos de microgeração tenham potência de 1 kW a 75 kW e de minigeração de 75 kW a 5MW – exceto para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), cujo limite será de 3 MW.
A agência também afirma que a energia gerada terá o mesmo preço da energia consumida para todos os clientes.

Fundo de R$ 20 bi será destinado para geração de energia no Nordeste

O governo prepara o projeto de criação de um fundo de até R$ 20 bilhões destinado a aumentar a geração de energia elétrica destinada à indústria eletrointensiva do Nordeste, mas que beneficiará também os demais consumidores, com a liberação da energia hoje usada por essas empresas. O Fundo será parte de um novo modelo de financiamento da energia desse setor, que até agora era subsidiada em contratos que estão próximos do vencimento.
A informação foi dada pelo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a senadores durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. Segundo ele, os estudos estão avançados e em breve serão levados à apreciação da presidenta Dilma Rousseff.
“Estamos na antevéspera de um anúncio dos mais importantes”, disse Braga, lembrando que há 70 anos essas empresas recebem subsídio, e que agora é necessária uma solução mais equilibrada. “Com o Fundo, o subsídio deixa de ser um peso para o Tesouro e passa a ser uma alavanca para o desenvolvimento do Nordeste”, defendeu.
“Conseguimos botar de pé um fundo de investimento fechado, onde a Chesf funciona como alavancador de recebíveis por mais 20 ou 25 anos.” O Fundo será estruturado pelo BNDESpar, a Chesf terá 49% de participação e os investidores os outros 51%.
A iniciativa beneficiará também os demais consumidores, que terão a energia hoje usada por essas empresas. “Teremos 8 mil MW de energia firme para o Nordeste, usando vento e sol, e a cada MW que entra, se libera um da Chesf”, explicou Braga.
Risco de racionamento
O risco de o Brasil enfrentar um déficit de energia se reduziu em abril, em comparação ao mês anterior, de acordo com dados apresentados por Braga.
“O Brasil vive em equilíbrio estrutural do Setor Elétrico, temos capacidade estrutural de atender o sistema. A cada dia estamos nos afastando confiavelmente e celeremente de qualquer situação de racionamento”, disse Braga.
No início deste mês, o risco de déficit de energia elétrica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu para 4,9%, dentro do risco estruturald o sistema elétrico, contra os 6,1% registrados em março. Para a região Nordeste, Braga afirmou que o risco se mantém em 1,2%.
Braga comparou os dados de armazenamento atuais dos reservatórios com os de 2001. E mostrou que embora exista menos água, não tivemos racionamento, pois foram ampliadas as linhas de transmissão e fontes de geração que não dependem da hidrologia.
O ministro destacou que sua pasta reforçou o acompanhamento de projetos prioritários de geração e transmissão de energia, com o objetivo de evitar atrasos em obras. Entre esses projetos está a linha Manaus-Boa Vista, que aguarda apenas a comunicação de anuência da Funai, esperada há mais de um ano.
O ministro apresentou aos senadores os principais projetos da pasta, como o incentivo à geração distribuída– quando a geração da energia é feita em escalas menores próximas do consumo, até mesmo pelos próprios consumidores. Braga afirmou que no segundo semestre deste ano será lançado um grande programa de estímulo a esses projetos.
Entre os esforços para estimular a geração distribuída, o ministro destacou a proposta de desonerar essa energia, tanto por parte dos Estados, no ICMS, por meio de convênio que será debatida pelas secretarias de Fazenda no Confaz em reunião no dia 10 deste mês, quanto pelo governo federal, com redução do impacto do PIS e Cofins.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Energia: consumidor se queixa dos sucessivos aumentos

Os consumidores cearenses já estão sentindo no bolso o peso da sequência de aumentos na conta de energia elétrica. Depois do sistema de Bandeiras Tarifárias entrar em vigor, gerando alta de até 83%, agora é a vez da Revisão Tarifária Extraordinária (RTE), que vale a partir de hoje.
Isso sem falar na revisão anual da Coelce neste ano, que começará a valer no próximo dia 22 de abril. Portanto, serão três impactos consecutivos elevando a conta de luz.
Mesmo tomando medidas para economizar energia, o securitário Francisco Antônio Tabosa Alves, morador do bairro Vila Betânia, em Fortaleza, não está conseguindo fazer a conta baixar. Em sua residência, onde vivem quatro pessoas, o valor aumentou 100%, passando de uma média mensal de R$ 80 para R$ 160.
De acordo com ele, dificilmente uma lâmpada fica acesa se ninguém estiver no local e todos os aparelhos, com exceção da geladeira, são desligados da tomada na hora de dormir. A família também evita usar a máquina de lavar e o ferro de passar várias vezes. "Pedem para a gente economizar, a gente economiza e a conta vem é mais cara. Pelo visto, vai chegar uma hora que, mesmo que a população não gaste energia nenhuma, terá que pagar por um serviço que é de péssima qualidade", reclama Francisco em comentário enviado ao Diário do Nordeste.
Cobrindo custos
A partir de hoje, a conta de luz vai ficar mais cara para consumidores atendidos por 58 concessionárias. A Revisão Tarifária Extraordinária para essas empresas foi aprovada, na última sexta-feira (27), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A previsão é de aumento médio de 23,4% no País.
Os maiores reajustes serão para as distribuidoras AES Sul (39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Os mais baixos serão aplicados para as distribuidoras Celpe (2,2%) e Cosern (2,8%). No Ceará, cuja distribuidora é a Coelce, o aumento médio é de 10,3%. O reajuste para os consumidores de baixa tensão será de 9,05%. Já para os clientes de alta tensão e média tensão, o índice será em média de 12,9%, principalmente porque esses consumidores têm na composição de sua fatura uma parcela maior associada ao consumo de energia, frente ao residencial.
Segundo José Alves, diretor de Regulação da Coelce, a RTE é necessária para cobrir o aumento dos custos com a compra de energia dos geradores, principalmente em função da situação hidrológica desfavorável do País. Além disso, a revisão também reflete o aumento das despesas com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) inclui, por exemplo, o subsídio da Tarifa Social de Energia Elétrica que passaram a ser cobradas integralmente na tarifa.
Para as concessionárias das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o impacto médio será de 28,7% e, para as distribuidoras que atuam nas regiões Norte e Nordeste, de 5,5%. A diferença ocorre principalmente por causa do orçamento da CDE e da compra de energia proveniente de Itaipu, localizada no Paraná.
Revisão anual é a próxima
Vale lembrar que, a partir do próximo dia 22 de abril, as contas de luz ficarão ainda mais caras no Ceará. Esta é a data em que entrarão em vigor as novas tarifas da Coelce definidas a partir da revisão tarifária da companhia, processo que ocorre a cada quatro anos.
No começo de fevereiro, a Aneel aprovou audiência pública para discutir a proposta apresentada pela Coelce, que prevê um aumento médio de 26,26%, no valor pago pelo consumo de eletricidade.
Os índices apresentados como proposição pela agência preveem aumento de 19,50% para as unidades consumidoras conectadas à baixa tensão, no qual se incluem os usuários residenciais e comerciais.
A indústria deverá ser a mais afetada com a revisão. A proposta preliminar para a alta tensão é de uma elevação de nada menos que 44,12% nas tarifas.
MPF quer garantir devolução de 2008 e 2009
O Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Regional da República da 5.ª Região (PRR5), emitiu parecer em que opina pela manutenção da decisão da 1.ª Vara da Justiça Federal no Ceará, de abril de 2014, que condenou a Companhia Energética do Ceará (Coelce) a ressarcir aos consumidores os valores indevidamente cobrados nos anos de 2008 e 2009.
A decisão é parte da tramitação de ação civil pública, ajuizada em 2010, que questionou a metodologia utilizada pela Aneel para reajustar a tarifa de energia elétrica no Ceará, nos anos de 2008 e 2009.
A sentença foi questionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela própria Coelce, em recurso encaminhado ao Tribunal Regional Federal da 5.ª Região (TRF5), no Recife (PE). O MPF, por meio da Procuradoria da República no Ceará (PRCE), também recorreu ao Tribunal, pois a Justiça Federal, em primeira instância, acatou apenas uma parte do que havia sido pleiteado na ação civil pública proposta pela própria PRCE, que deu origem ao processo.
Segundo a PRR5, a sentença deve ser reformada pelo Tribunal, para que a Coelce seja também impedida de repassar aos consumidores os custos adicionais decorrentes da compra de energia elétrica à Central Geradora Termelétrica Fortaleza S.A. (CGTF), além de restituir os ganhos ilícitos decorrentes dessa aquisição, feita por valores abusivos. O caso será julgado pela Quarta Turma do TRF5, mas, para ter efeito, a decisão precisa ser confirmada por instâncias superiores - inclusive o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF), se for o caso - até que não caibam mais recursos.
Relembrando a ação
A ação civil pública, ajuizada em 2010, questionou a metodologia utilizada pela Aneel para reajustar a tarifa de energia elétrica no Ceará, nos anos de 2008 e 2009. Segundo o MPF, o corpo técnico do Tribunal de Contas da União (TCU) detectou irregularidades na fórmula de reajuste. O problema é que o cálculo do índice de revisão tarifária não levou em consideração as variações futuras da demanda. O MPF ressalta que a regulação por incentivo à qualidade do serviço - mecanismo destinado à otimização de serviços públicos prestados por particulares em regime de monopólio - somente permite maior lucratividade em caso de gestão eficiente dos custos pelas empresas. A reportagem entrou em contato com a Coelce, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Setor residencial foi o que mais consumiu em janeiro
São Paulo. O setor residencial foi o que mais contribuiu para o crescimento no consumo de energia em janeiro deste ano em comparação com igual período de 2014. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a elevação ficou em 6,1%, se comparado ao ano passado. O consumo do setor residencial foi 12.501 gigawatts-hora (GWh).
Na indústria, houve recuo de 4,7%, alcançando o consumo de 13.822 gigawatts-hora (GWh), o menor resultado do mês de janeiro desde 2010. Ainda conforme a EPE, pela primeira vez, desde março de 2013, todas as regiões apresentaram queda no consumo industrial de energia.
No total, o consumo de energia elétrica na rede, no período, chegou a 40.660 Gwh, o que significou uma elevação de 1,1%, na mesma comparação. Segundo a EPE, em 12 meses, o crescimento acumulado é 1,9%. Isso representa 0,3 ponto percentual a menos do que o registrado no mês anterior.
Segundo a empresa, o panorama repete o comportamento dos últimos meses, com queda no consumo industrial e alta das residências e dos serviços. A EPE destacou, no entanto, que, no acumulado de 12 meses, a variação do consumo residencial indica redução progressiva desde março de 2014, o que indica tendência de ajuste nesse tipo de consumo.
Comercial
Para o comercial, ainda não é possível apontar tal tendência, apesar de, em dezembro (3,8%) e janeiro (4,1%), o consumo ter sido menor. Nos últimos 12 meses, a média passou de 7%.
No setor extrativo de minerais metálicos, houve 25% de crescimento no consumo de energia. O estado de Minas Gerais (+33%) ficou na frente, seguido do Espírito Santo (+22%) e do Pará (+21%).
A explicação é a maior produção de minério de ferro e de pelotização. Na indústria metalúrgica, porém, houve recuo de 17%, principalmente nos estados do Maranhão (-50%), Minas Gerais (-25%), São Paulo (-18%), Santa Catarina (-9%) e Pará (-6,%).
Retração
Segundo a EPE, esses estados representam 75% do consumo setorial de energia. No setor automobilístico, a retração ficou em 7%, com queda em São Paulo (11%), no Paraná (5%) e no Rio Grande do Sul (18%). No setor químico, o consumo de energia caiu 4%, principalmente em Minas Gerais (-18%), no Rio Grande do Sul (-14%), na Bahia (-6%), em Alagoas (-6%) e em São Paulo (-3%). No Rio de Janeiro, o consumo de energia setorial cresceu 6%.
A empresa apontou que a demanda de energia da indústria têxtil permanece em queda (-9%), especialmente, nos estados de São Paulo (-10%), Santa Catarina (-6%), Minas Gerais (-13%) e Paraíba (-39%).
Protagonista
Mesmo com economia, conta 33% mais cara
Assim como vem acontecendo em diversos lares cearenses, na casa do estudante de Direito Hilgemberg Gonçalves, a conta de energia está vindo mais cara. A cobrança mensal, que costumava girar em torno de R$ 120, passou para R$ 160, um aumento de 33%. O mais interessante é que o consumo da família continua o mesmo. Diante desse considerável aumento, o estudante conta que começará a tomar algumas medidas a fim de tornar o fardo mais leve e diminuir os impactos no orçamento familiar, como usar a máquina de lavar roupas e o ferro de passar apenas uma vez por semana, bem como desligar aparelhos da tomada ao sair de casa. "A gente estava planejamento comprar um aparelho de ar-condicionado, mas desistimos", diz.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bateria de alta capacidade pode promover independência energética individual

Uma bateria desenvolvida pela Tesla, montadora norte-americana, promete revolucionar a produção doméstica de energia limpa. O modelo possui alta capacidade e permite o armazenamento de grande quantidade de energia, possibilitando às residências se tornarem independentes das redes de transmissão.

A novidade tem sido muito esperada, principalmente, nos Estados Unidos, devido à popularização das placas fotovoltaicas. Com os baixos preços, a produção de energia solar para uso individual tem crescido em ritmo acelerado. Em 2014, o setor foi o que mais gerou empregos em todo o país.

De acordo com o chefe executivo da empresa, Elon Musk, em declaração ao jornal The Washington Post, a bateria será revelada ao público dentro de um ou dois meses e a produção em larga escala está a, aproximadamente, seis meses de distância.

Mesmo que os custos ainda não tenham sido informados, a expectativa é de que a opção seja muito mais barata do que os tradicionais sistemas de geradores, que custam, em média US$ 20 mil. A utilidade do sistema seria bastante semelhante, mas ao invés de armazenar energia proveniente de gás ou outras fontes não renováveis, o abastecimento seria feito apenas com energia limpa.

A bateria também oferece mais liberdade aos consumidores. Produzir energia solar no telhado de sua própria casa e ter como armazenar o excedente para o uso posterior, permitirá que as residências sejam desconectadas das linhas de transmissão e funcionem como pequenas usinas elétricas individuais.

Fonte: Site Ciclo Vivo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Evento na cidade de Ocará - CE, com Secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará – SDA


No dia 21 de Fevereiro de 2015, foi realizado na cidade de Ocará - CE um evento com Secretário do Desenvolvimento Agrário do Ceará – SDA, secretário Dedé Teixeira, prefeitos e várias autoridades presentes, para fazer demonstração do sistema de bombeio através de energia solar, para ajudar os municípios que já sofrem com a seca, como exemplo a cidade de Crateús - CE onde a falta d`água é uma realidade.

Bombeamento Solar

A Irrigação através da energia solar fotovoltaica, hoje é a solução definitiva para agricultura e comunidades sem acesso a rede elétrica da distribuidora.
A água é fator de saúde e progresso em comunidades isoladas da rede elétrica convencional. Durante períodos de seca, populações inteiras percorrem longas distâncias em busca de água para consumo próprio, vivendo com a escassez desse recurso básico que impedem o desenvolvimento econômico e sujeita o povo a condições desumanas de sobrevivência. Mas em muitas vezes a solução é encontrada nos reservatórios  de água localizados na água subterrânea, acessível mediante poços. Infelizmente muitos pequenos agricultores , umas vezes por falta de conhecimento e outras  de recursos financeiros, aliada a falta de energia elétrica, desperdiçam esse fácil acesso à água.
A energia solar fotovoltaica em sistemas de bombeamento de água é a aplicação mais eficiente e definitiva. Ela utiliza a radiação do sol gerando eletricidade em corrente contínua através dos painéis fotovoltaicos que alimentam uma bomba de água especialmente desenvolvida para uso conectada diretamente aos painéis, sem a necessidade de baterias.
Sempre que houver sol pleno incidindo sobre os painéis a bomba será acionada.